sexta-feira, julho 10, 2009

29-05-09 Uma noite de pouca memória.

Será crime pensar que aquela noite foi mágica?


Poderei Eu ser condenado por sentir algo cá dentro depois de momentos maravilhosos contigo? Perdido na simplicidade. Serei chamado de Louco ao gritar ao mundo que me fascinei por Ti?


Quero saber mais do que me lembro, mais do que conversamos foi o teu olhar que me prendeu, e com ele rendo-me hoje ao esquecimento dos Deuses, da Lei em si, a uma sociedade perturbada, hoje sou eu que me vingo do sentimento, e que sentido poderei eu seguir nesta busca dolorosa do que foi a nossa noite... Procuro-te no pensamento, nas memórias e choca-me saber que nunca seria correcto que te confessasse o que senti.


Resta-me o silêncio, a alegria muda da lembrança que guardo no interior do que foi aquela minha e espero que também tua, noite.


Perdi a razão ao olhar nos teus olhos, o juízo quando me perdi em palavras e encontrei a dor cega, quando com outros te vi.


Mas nada te devo e nada de Ti espero também, foi maravilhosa a sensação de uma noite quase perfeita, é essa a memória que guardarei com carinho, sigo agora o meu caminho, como sempre, sozinho, bem acompanhado.


Talvez um dia nos voltemos a conhecer, a ler o que nos vai no olhar, a escrever em folhas soltas que em palavras não possa ser dito.


Talvez um dia nos voltemos a cruzar numa outra mesa de café e falaremos outra noite a fio.


Até lá, espero saudoso, que os estudos corram pelo melhor, que o ego continue em grande e que o olhar seja desperto por esse coração enorme que em Ti permanece escondido.
Prendam-me em coletes se voltar a pensar, queimei-me os olhos se voltar a fixar.


Contra todas as forças da natureza, deixo-te o meu Beijo com flores escondidas.

Du'Art MiGuel SilVa

P.S. - Foi estranha a sensação do dia a seguir!!!