sexta-feira, julho 10, 2009

Já foram mais fáceis os abraços.

Desculpa, podes aumentar o som da TV?

Acordo com um abano na Alma,
quem me chama, quem me chama?
É preciso ser desabrido tão cedo?
O Poder poderei tirar-te a qualquer altura.
São cinzas que esvoaçam livremente e nem lhes olho.
Deixa-me sossegar, chega de palavras, de almas vestidas de falso.

Verdadeiros são os meus motivos,
deixa a minha Alma, procurarei descansar.
Preciso de forças nos braços, coragem no olhar.
Salva-me do desaire, ainda quero almejar o Universo,
em Ti.
São magias e altos poderes ocultos,
divididos entre o são e encantado.
Tranquiliza-me, os Feitos são para os heróis.

Passam velozes e exânimes,
São esboços, perdidos, afastados numa música 'sexista'.
Reencontro a Alma, a minha Alma.
Paro, emito sons que não reconheço.
É preciso acordar, mas não Eu.
Corro a pente fino uma mente desperta,
perco a razão quando a tensão aumenta.
E aumentas também.
Leva-me ao sono, deixa minha Alma em paz.

E na altura de a Cumprimentar, só consegui fixar a TV.

Du’Art

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Anyway, I´ll Die Without a Tear.