Message in a Bottle
Antes de explicar o principal preciso que saibas o quanto me fascinas.
Fascinas-me em mil formas todas elas contabilizadas mas nunca podendo ser decifradas.
Fascinas-me porque sorrio quando somente em Ti penso, quando te vejo, então, todo o meu corpo treme por mais.
Sei que sabes, com todo o mundo sabe, que não existo em Ti, aliás, para Ti. Sou pedra, invisível, sou mais um desconhecido.
Mas fascina-me o modo que sorris, que beijas as faces (dos outros), os movimentos que vejo em Ti, em Ti, em mais ninguém.
Fascina-me os momentos eternos em que dou comigo a pensar em Ti. Em nós (no que poderíamos ser).
E o modo que entras no meu sonho, por vezes de deus menor, aos montes de vontade que tenho contigo.
Os brindes que imagino oferecer a cada copo que levantas, até a beber tens o teu charme.
Mas confesso também que são os teus lábios, que me levam ao céu infinito, são de uma perfeição que não consigo descrever, é-me impossível.
Junta-se o cabelo, penteado cuidadosamente a dar ar tímido, e melhora a face, delineada por Deuses maiores.
Não falo das outras superficialidades, sou sincero quando digo que me fascinas.
E a escrita? Essa que sou viciado, completamente embriagado ando, essa que já tentei por milhões de sentimentos ensaiar poesia, recitar um elogio, ou sei lá, um simples obrigado por me mostrares que ‘A vida é sim ‘’Sim’’ ‘.
É estranho frasear algo quando não se conhece alguém, claro que já trocamos 2 beijos, aliás, 4 (todos eles na face), mas nunca em tempo algum me foi permitido um conhecimento profundo do teu ser social.
E mesmo assim atribuo a culpa atribuo a mim, que falta a coragem para ter a iniciativa, de me levantar da mesa, chamar-te à atenção que existo e receber mais 2 beijos e uma dose de conhecimento (real).
Fascinas-me por me agradas, agrada-me a forma como me sinto por ti.
Não me faz melhor, mas pelo menos mais Vivo sim.
Já ninguém acredita que tenho algo de santo, por isso digo, que se me fosse permitida a oportunidade de adorar-te, seriam séculos em que te veneraria, eternidades em que me encontraria em Ti, e no final repousadamente, adormecerias no meu peito teu.
Tudo num minuto, no nosso minuto, porque teríamos o tempo só nós pertença, apenas se me fosse permitida a opção.
Fascinas-me, não me canso de repetir.
Mais seria abuso. Hoje claro, amanhã é incerto que te volte a ver, ou então o inverso, vivermos felizes para sempre.
É utopia? Não, quando o Sempre pode ser definido apenas por dois corpos.
Esta é a minha mensagem para Ti, espero que hoje, ou daqui a mil anos, possa chegar a Ti.
Entretanto, passa por mim e ignora-me (não é um pedido).
A Ti, que gostas de viver sem rede, no nome tens o meu passado e elegância em tudo o apresentas… E Fascinas-me.
O resto, é fugidio e molda-se a cada dia sereno.
A Ti, Menina-Mulher, este é o meu legado.
Afinal, posso ser o teu único refúgio.
Du’Art
I'll Love You Till the End'